Escravidão na Bahia: Salvador, Feira e Ilhéus têm mais resgates que zona rural

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Ainda há trabalho escravo na Bahia. Para não contrariar a Lei Áurea, assinada há 126 anos, ele costuma ser chamado de “trabalho análogo à escravidão”. Esta não é, no entanto, apenas uma questão semântica. Ao longo dos anos, a forma dessa situação degradante de trabalho se reconfigurou e já preocupa por estar em expansão, até mesmo em zonas urbanas. Longe das grandes fazendas – que permanecem com expressivos números de casos, especialmente no Extremo-Oeste -, de março do ano passado até agora, 87 pessoas foram resgatadas na Bahia em condições degradantes em Salvador, Feira de Santana e Ilhéus (áreas urbanas). O número é alto, considerando que, só em 2013, foram 149 resgates na Bahia, terceiro estado em registros no país no período. Nas cinco situações registradas de março do ano passado até agora, três delas foram em construção civil. Outra envolveu trabalhadores cariocas que distribuíam listas telefônicas na capital e, a mais recente, foi resultado de uma operação nacional finalizada no Porto de Salvador: no início do mês, 11 jovens de classe média foram resgatados de jornadas exaustivas que se somavam à prática de assédio moral, má alimentação e outros desrespeitos aos Direitos Humanos, após recrutamento para atuarem em um cruzeiro de luxo. Leia mais no Correio*.

 

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