Polícia investiga autores de vídeos que difamam adolescentes da região

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Foto: Divulgação 

A Polícia  dos municípios de Ipiaú, Ibirataia, Jitaúna, Itagibá e Barra do Rocha, investiga os autores que produziram e divulgaram vídeos contendo imagens de adolescentes com mensagens difamatórias. O conteúdo se espalhou no início deste mês por meio de um aplicativo de mensagens via celular, conhecido como WhatsApp. A reportagem do site Panorama Ipiaú  teve acesso aos  vídeos que foram divulgados com imagens de meninas adolescentes das cidades. Em um dos vídeos, há foto de 11 meninas. Já o segundo possui a imagem de seis garotas.  De acordo com o webmaster, tudo indica que a pessoa que produziu os vídeos tenha extraído as fotos das vítimas nos perfis da rede social Facebook. Após a montagem das fotos das meninas, o autor do vídeo colocou uma música de fundo, além de frases alusivas à suposta vida íntima (sexual) de cada uma. ” É provável que essa mania  de expor os adolescentes ao ridículo, está se tornando mania, motivo de brincadeira. Não sabe os autores que é possível  rastrear o  IP dos aparelhos. Quem recebeu os  vídeos nos aparelhos, não compartilhar!”  finalizou Alisson  Calazans. As vítimas e seus familiares ficaram arrasados com o episódio.  Em Ipiaú aconteceu a mesma coisa. Embora a reportagem não tenha tido acesso ao vídeo, relatos de pessoas que dizem ter tido acesso ao conteúdo afirmam que são dez meninas em um vídeo, cujas características são as mesmas que o produzido e divulgado em Barra do Rocha e Ibirataia.  Em ambos os casos, familiares das vítimas procuraram o Conselho Tutelar do município, o qual orientou que os mesmos fossem à delegacia de Polícia Civil para registrar boletim de ocorrência. Como se trata de um único fato envolvendo várias vítimas, será  elaborado em cada município apenas um boletim de ocorrência, o qual irá investigar o caso de todas.  Um projeto de lei prevê punição para quem divulgar imagens íntimas. Embora não seja o que aconteceu especificamente nos municípios da região, a exposição pública da intimidade sexual ou até mesmo uma vingança pornô pode se tornar crime.  (Panorama Ipiaú)

 

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