Nesta segunda-feira (27), dois diretores da operadora de telefonia Oi prestaram informações durante mais de três horas a promotores da 4ª Promotoria de Justiça do Consumidor. O Ministério Público Estadual (MP-BA) investiga a extensão dos danos causados a clientes e serviços essenciais da cidade por conta do incêndio ocorrido na estação telefônica da empresa, bem como a conduta adotada para normalizar o serviço. Aos promotores, os representantes da Oi informaram que entre 23 mil e 29 mil clientes foram prejudicados. “Este é um número apresentado por eles. Nossa percepção é que o prejuízo foi sistêmico”, comentou o promotor Aurisvaldo Sampaio. O raciocínio do promotor é de que há um dano difuso, uma vez que diversos serviços essenciais, como Samu, defesa civil, polícia e corpo de bombeiros ficaram sem comunicação coma interrupção do sistema de telefonia. “Se houver, a empresa terá que indenizar”, disse. O promotor questiona ainda a inabilidade da empresa em gerir o problema, já que a rede de redundância (sistema reserva para ser acionado em caso de problemas) estava na mesma unidade física, e também fora atingida pelo incêndio.
Informações do A Tarde.