Avião da Chapecoense estava sem combustível ao cair, diz governo colombiano

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Das 77 pessoas a bordo, 71 morreram e seis sobreviveram. 

A aeronave com a delegação da Chapecoense estava sem nenhum combustível ao cair, apontam os resultados preliminares da investigação do acidente, divulgados na noite desta quarta-feira (30) em Medellín, na Colômbia. A aeronave bateu contra uma montanha na cidade de La Unión na madrugada de terça-feira (29). Das 77 pessoas a bordo, 71 morreram e seis sobreviveram. A constatação da ausência de combustível se deu nas primeiras inspeções dos destroços do avião, afirmou Freddy Bonilla, secretário de Segurança Aérea da Colômbia. Diante das evidências, segundo ele, os investigadores trabalham com a hipótese de "pane seca", quando a falta de combustível faz parar os sistemas elétricos da aeronave. Uma gravação divulgada pela imprensa colombiana nesta quarta mostra conversa entre um dos pilotos do voo em que ele pede prioridade à controladora de tráfego aéreo justamente em razão da falta de combustível. Bonilla afirmou que a equipe de investigação já tem todas as transcrições das conversas entre o voo da LaMia e o controle de tráfego aéreo. A aeronave acidentada era um Avro RJ-85, da companhia aérea boliviana LaMia. O avião havia partido de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, rumo ao aeroporto José María Córdova, em Medellín. Fretado pela Chapecoense, levava atletas, dirigentes, jornalistas e convidados para a partida contra o Atlético Nacional, pela final da Copa Sul-Americana. Em razão do acidente, a partida foi adiada.

 

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