Poeta Ferreira Gullar morre de pneumonia aos 86 anos no Rio

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‘Se me ama, me deixa ir em paz’, disse Gullar à esposa (Ale Silva/Folhapress)

Ferreira Gullar, poeta, ensaísta, crítico de arte, tradutor, biógrafo e colunista da Folha desde 2005, morreu por volta das 10h deste domingo (4), aos 86 anos. Sua neta, Celeste, confirmou a morte. Ele estava internado no hospital Copa D'Or, no Rio de Janeiro, há cerca de 20 dias devido a insuficiência respiratória.  Segundo Maria Amélia Mello, amiga e editora de Gullar na José Olympio e também de seu último livro, "Autobiografia Poética e Outros Textos" (Editora Autêntica), o poeta morreu de pneumonia.  Com grande independência, quase sempre remando contra a corrente no poder, Gullar frequentou diferentes regiões de um amplo espectro ideológico. Renovador da linguagem poética e teórico da vanguarda, anos mais tarde ele enxergaria com olhos severos os rumos da arte contemporânea. Militante comunista, fez-se um rigoroso tribuno contra a esquerda no poder desde os primeiros momentos do governo Lula. (Uol)

 

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