Joaquim Barbosa: o ex-faxineiro que virou presidente do STF e pode sacudir as eleições

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O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa pode ser candidato do PSB à Presidência

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa costuma dizer que a vida pública no Brasil é "um apedrejamento constante". Porém, a partir de sexta-feira, ele deu um passo que o coloca novamente na posição de alvo: filiou-se ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) e deve ser o candidato da sigla à Presidência.  

Essa caminhada pode acabar no dia 7 de outubro, data de seu aniversário de 64 anos e também do primeiro turno das eleições. Se eleito, Barbosa será o segundo presidente negro da história do Brasil - o primeiro foi Nilo Peçanha, entre junho de 1909 e novembro de 1910.  

Nascido em família pobre da pequena Paracatu (MG), pai pedreiro, primogênito de oito irmãos, Barbosa foi faxineiro como a mãe, digitador em gráfica, estudante de Direito em universidade pública. Depois vieram o mestrado e o doutorado no exterior, o cargo de procurador da República, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e, depois, a presidência da Corte - o primeiro negro nessa cadeira.  

Barbosa surge como possível candidato carregando uma imagem de luta contra a corrupção, perfil criado durante o julgamento do mensalão, que condenou petistas históricos à prisão pela primeira vez. Agora, desponta no cenário eleitoral no momento em que políticos e partidos tradicionais são alvo de denúncias, processos e prisões. Um deles, por exemplo, foi quem indicou Barbosa ao STF: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve sua prisão decretada.  

Sua postura "rígida", condenando vários réus a anos de prisão, garantiu popularidade e capas de revistas semanais como um "homem que estava mudando" o país. Ver matéria completa na BBC

 

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