Quase 200 servidores federais corruptos perderam emprego no primeiro semestre

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Mais de 7 mil processos resultaram em expulsão de servidores 

Pelos menos 300 servidores federais foram demitidos, no primeiro semestre deste ano, por irregularidades graves no serviço público. De acordo com o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União, foram 243 demissões de servidores efetivos; 45 cassações de aposentadorias; e 12 destituições de ocupantes de cargos em comissão.Os dados não incluem os empregados de empresas estatais, a exemplo da Caixa, Correios e Petrobras. O número é o mais alto no comparativo com mesmo período (janeiro a junho), desde o início da série histórica, em 2003, consolidada pela CGU. Em 2018, o total de penalidades expulsivas é 39,5% maior que o registrado no primeiro semestre do ano passado (215), além de 11,5% superior às 269 punições, em 2014, até então o maior número do comparativo. O principal motivo das demissões foi a prática de atos relacionados à corrupção, com 192 das penalidades aplicadas (64% do total). Já o abandono de cargo, inassiduidade ou acumulação ilícita de cargos são fundamentos que vêm em seguida, com 85 dos casos. As outras razões que mais afastaram servidores foram proceder de forma desidiosa (negligência) e a participação em gerência ou administração de sociedade privada. Entre os atos relacionados à corrupção estão: valimento do cargo para lograr proveito pessoal; recebimento de propina ou vantagens indevidas; utilização de recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares; improbidade administrativa; lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional. (Folha)

 

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