Foto: Divulgação/PF
Representantes da Polícia Federal (PF) e Controladoria Geral da União (CGU) afirmaram em coletiva sobre a Operação Nefanda, realizada na manhã desta quarta-feira (11), que a empresa sem capacidade técnica e operacional contratada para gerir um abrigo de pacientes da Covid-19, em Ilhéus, é um haras. A operação foi deflagrada para cumprir nove mandados de busca – oito em Ilhéus e um em Itabuna – e teve como objetivo combater crimes de fraude a licitação e desvios de recursos públicos federais que deveriam ser empregados no enfrentamento da pandemia de coronavírus.
De acordo com a PF, foi apurado que o haras foi contratado sem licitação, por R$ 1,2 milhão, para gerir o abrigo, mesmo não tendo capacidade técnica e operacional para a finalidade. Segundo o delegado Anderson Alves, a operação cumpriu os mandados em residências dos responsáveis pela empresa e nas de servidores da Secretaria de Saúde de Ilhéus que atuaram no processo de dispensa de licitação.
“A fraude ocorreu na Secretaria de saúde do Município, e vários servidores atuaram. [Eles] sofreram buscas em suas residências, porque a arrecadação de provas é muito importante para a continuidade do inquérito”, falou. Ele ainda destacou que será feita uma análise dos materiais apreendidos no cumprimentos dos mandados de busca, que irá subsidiar a continuidade das investigações. Leia mais no G1.