Foto: Douglas Magno |
De acordo com o relatório, a Bahia desmatou 4.968 hectares da Mata Atlântica, ficando atrás somente de Minas Gerais, com 9.209 hectares desmatados. Em terceiro lugar aparece o Paraná (3.299 ha), seguido por Mato Grosso do Sul (1.008 ha) e Santa Catarina (750 ha). O documento mostra ainda que o aumento também foi registrado em estados que estavam se chegando ao fim definitivo do desmatamento, como São Paulo, Rio de Janeiro, Sergipe e Pernambuco. Já Alagoas, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte tiveram desflorestamento menor que 50 hectares, mas por serem regiões constantemente cobertas por nuvens, a observação via satélite é restringida, então não dá para dizer com certeza que essas regiões estão em situação de desmatamento zero.
O relatório também mostra um outro dado alarmante: no Brasil, entre 2020 e 2021, foram desmatados 21.642 hectares da Mata Atlântica, um crescimento de 66% em relação ao registrado entre 2019 e 2020 (13.053 hectares) e 90% maior que entre 2017 e 2018, quando se atingiu o menor valor de desflorestamento da série histórica (11.399 hectares). A perda de florestas naturais, área em que caberiam mais de 20 mil campos de futebol, corresponde a 59 hectares por dia ou 2,5 hectares por hora, além de representar a emissão de 10,3 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) equivalente na atmosfera. Leia mais no Correio 24 horas.