Secretário-geral do PP pede "paciência" sobre futuro do partido após apoio a projeto derrotado

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Foto: Reprodução / Políticos do Sul da Bahia 
O secretário-geral do PP na Bahia, Jabes Ribeiro, pregou cautela sobre qualquer movimentação do partido neste momento. Para Jabes, a ideia é ter paciência com as ações da legenda para "conseguir compreender o jogo político".       

"Não existe nesse momento, um indicativo nesse sentido. O que existe, claramente, nesse sentido: não apoiamos o candidato que venceu. Quem perde tem que ter paciência. Nossa tarefa é essa para compreender o jogo. Qualquer açodamento me parece inoportuno. Não tenho nenhuma dúvida disso", comentou ao Bahia Notícias.     

Jabes indicou que, independente das relações que muitos dentro do partido têm com políticos de ambos os lados, é preciso ter calma. O dirigente indicou que um retorno para a base petista ainda é precipitado. "Foram 14 anos. Eu tenho boas relações com [Jaques] Wagner. Sempre que posso converso com ele. Sob ponto de vista pessoal, muitos conversam. Institucionalmente nem nós procuramos e nem eles", explicou.      

O entendimento do secretário é que o grupo não ajudou Jerônimo Rodrigues (PT), novo governador da Bahia, a se eleger. "Temos que ter tranquilidade e o jogo está sendo jogado. Na AL-BA, começa em primeiro de fevereiro. Teremos essa reunião para discutir essas possibilidades para a bancada também", disse.       

CHEGADA PARA O GOVERNO?  

Mesmo com a paciência apontada por Jabes, o Bahia Notícias apurou junto a outras fontes do PP que os deputados estaduais do PP devem permanecer na bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) por conta de uma possível "demora" do governo em dialogar com o grupo. Ao Bahia Notícias, lideranças ligadas a alguns estaduais do PP apontaram que "está faltando pulso na articulação" de Jerônimo, apesar dele ter "feito um movimento".  

 

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