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Foto: Divulgação |
As investigações, iniciadas em 2023, apontam que mais de R$ 4,3 bilhões foram movimentados através de contas de terceiros e empresas fictícias, com o objetivo de ocultar recursos provenientes do tráfico de entorpecentes.
O vereador preso é apontado como principal responsável pela gestão do posto de combustíveis suspeito e, segundo a polícia, é irmão de um traficante de alta periculosidade morto em confronto com forças de segurança em 2017.
Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos com o parlamentar aproximadamente R$ 18 mil em espécie, além de cheques e contratos suspeitos. Outro vereador baiano, desta vez do município de Jaguarari, também é alvo da operação. Em um imóvel ligado a ele, foram cumpridos mandados de busca e apreensão. No local, os agentes encontraram documentos e aparelhos celulares, que serão periciados.
Ao todo, a força-tarefa cumpriu sete mandados de prisão temporária e realizou três prisões em flagrante. Foram apreendidas cinco armas de fogo, uma arma artesanal, dez veículos, duas motocicletas, joias, eletrônicos e mais de R$ 20 mil em espécie.
A operação contou com a participação de mais de 170 policiais civis e o apoio do Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco), além da Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-BA) e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A ANP também identificou indícios de sonegação fiscal no posto de combustíveis envolvido na investigação. (Sudoeste Notícias)