Em assembleia, operários da Fonte Nova decidem manter greve

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Consórcio deve dar resposta à sindicato até este sábado (14) (Arquivo: Correio)

Contrário às expectativas de término da greve dos operários da Arena Fonte Nova, os trabalhadores da construção pesada decidiram continuar a paralisação em assembleia realizada na manhã desta segunda-feira (16), em frente ao canteiro de obras no Dique do Tororó. Os operários rejeitaram a proposta elaborada em reunião entre o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada da Bahia (Sintepav) e o Consórcio Arena Fonte Nova, mediada pela Governadoria na última sexta-feira (13), e fizeram uma caminhada da obra da Arena Fonte Nova até o Campo da Pólvora.    

Segundo a assessoria do Sintepav, o desejo de um acordo global, não restrito aos operários da Arena Fonte Nova, foi um dos motivos para a decisão de manter a greve. Com cerca de 3 mil trabalhadores, os operários do estádio representam 10% da categoria que está paralisada. Ou seja, 30 mil estão de braços cruzados.    

A negociação específica para a Arena Fonte Nova propôs reajuste salarial de 11%, cesta básica no valor de R$ 220,00, horas extras aos sábados a 85% e o prazo de 60 dias para a implantação do plano de saúde, devido à necessidade de estudo para sua aplicabilidade. Esta foi uma proposta apresentada pelo Sintepav ao Consórcio durante a reunião na Governadoria. Ela foi analisada pelo Consórcio, o qual se demonstrou favorável no último sábado (14), de acordo com o Sintepav.   

O propósito de firmar acordo específico com os operários da Arena é de não interromper o andamento das obras no estádio para, assim, não comprometer o cronograma e a participação de Salvador na Copa das Confederações, em 2013. Em julho, a Fifa dará o parecer sobre a presença ou não da capital baiano na competição.

Redação CORREIO

 

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