Blatter pede fim de todos os confrontos durante a Copa

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O presidente da FIFA ouviu da presidente Dilma que "o Brasil está pronto para a Copa das Copas"  

Diante de manifestações, protestos e greves, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, apela para que todos os confrontos sejam suspensos durante a Copa do Mundo. Na abertura do congresso anual da entidade, Blatter lançou o pedido, insistindo que “o mundo perturbado” precisava receber as “emoções do futebol”. O evento foi totalmente esvaziado pela classe política brasileira, que deixou a Fifa praticamente sozinha em seu maior evento político do ano. Nesta terça-feira, em São Paulo, a entidade abriu seu congresso anual. Mas o clima de crise interna na Fifa, os protestos, e a ausência das autoridades políticas e até mesmo de craques abafavam o som de samba da festa montada pelos organizadores. Blatter, por sua vez, pediu que os convidados apenas aproveitassem a Copa e que deixassem “as discussões” para outro dia. O cartola pediu “respeito” e que, durante o evento, “todas as atividades beligerantes parem para ver o futebol e para que se construa pontes”. Na Fifa, as manifestações no Brasil são consideradas como a maior ameaça à Copa. A greve dos metroviários em São Paulo, nos últimos dias, deixou a entidade alarmada e o temor é de que novos protestos ocorram a partir de quarta-feira. Em uma mensagem enviada pela presidente Dilma Rousseff, ela garantiu que “o Brasil está pronto para a Copa das Copas”. Mas o único representante do governo federal foi Aldo Rebelo, ministro do Esporte. Nem o governador Geraldo Alckmin e nem o prefeito Fernando Haddad estiveram no evento. Apesar de o Mundial ocorrer em doze sedes, apenas o governador do Distrito Federal, Agnello Queiroz, esteve presente.  Agência Estado

 

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