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| Foto: Reprodução / AL-BA |
Além deles, outras seis pessoas foram presas. O parlamentar, apontado como chefe do grupo criminoso, segue foragido, assim como um outro investigado que não teve o nome divulgado.
Segundo a Polícia Federal, a ação tem como foco uma organização especializada em crimes como lavagem de dinheiro, agiotagem, jogo do bicho, extorsão e receptação qualificada. Ao todo, foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em Feira de Santana, Salvador e São Gonçalo dos Campos. A Justiça determinou ainda o bloqueio de R$ 9 milhões em contas bancárias e a suspensão de atividades de uma empresa ligada aos investigados.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), a operação é um desdobramento da “Operação El Patrón”, deflagrada em dezembro de 2023. Na ocasião, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou 15 pessoas, incluindo o deputado e seus familiares.
As apurações indicaram que, mesmo sob medidas cautelares, Binho Galinha manteve o comando do grupo, utilizando empresas de fachada e “laranjas” para movimentar recursos ilícitos. Participaram da operação 100 policiais federais, além de 11 auditores-fiscais e três analistas tributários da Receita Federal.
O nome da operação, “Estado Anômico”, faz referência à ausência ou enfraquecimento de normas e valores que regulam a sociedade, gerando desorganização e insegurança. A PF informou que as investigações prosseguem e que novos envolvidos podem ser identificados. Caso sejam condenados, os suspeitos podem enfrentar penas que ultrapassam 50 anos de prisão. (Blog do Valente)
