Hamas liberta últimos 20 reféns israelenses após mais de dois anos em cativeiro

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Crédito: Ahmad Gharabli/AFP
O grupo Hamas libertou, na madrugada desta segunda-feira (13), os últimos 20 reféns israelenses ainda vivos que eram mantidos em cativeiro desde o ataque de 7 de outubro de 2023, no sul de Israel, episódio que deu início à guerra em Gaza. A libertação encerra dois anos de conflito armado, marcado por bombardeios, operações militares e intensas negociações internacionais.  

A ação faz parte de um acordo de cessar-fogo firmado entre Israel e o Hamas, que prevê também a libertação de cerca de 2 mil prisioneiros palestinos pelas autoridades israelenses. 

O processo começou por volta das 2h (horário de Brasília), quando sete reféns foram entregues. Pouco depois, às 4h20min, outros 13 foram transferidos para a Cruz Vermelha, responsável pela mediação da operação humanitária.  

Segundo o governo israelense, os reféns fazem parte de um grupo de 251 pessoas sequestradas durante o ataque do Hamas em 2023. Os corpos de 28 reféns mortos em cativeiro ainda não foram devolvidos.  

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou a Israel por volta das 3h30min (horário de Brasília) para acompanhar a conclusão da operação e se reunir com familiares dos libertados. Recebido pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e pelo presidente Isaac Herzog, Trump afirmou que o conflito chega ao fim após dois anos de escalada militar.  “A guerra acabou”, declarou o mandatário americano a jornalistas a bordo do Air Force One.  

O cessar-fogo entrou em vigor na sexta-feira (10), às 6h, e permitiu que cerca de 200 mil palestinos retornassem ao norte da Faixa de Gaza, área severamente destruída por bombardeios israelenses. No mesmo dia, o Exército de Israel anunciou a retirada de tropas da Cidade de Gaza, encerrando formalmente as operações terrestres no enclave.  

Em 7 de outubro de 2023, o Hamas realizou um ataque sem precedentes a Israel, invadindo o país por terra, ar e mar. Milhares de civis foram mortos, e centenas, sequestradas. Um dos locais atacados foi o festival de música eletrônica Universo Paralello, que reunia cerca de 3 mil pessoas no deserto do Neguev. (Bahia Notícias)

 

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