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| — Crédito: Bruno Peres/Agência Brasil |
Antes da mudança, a recuperação do dinheiro dependia apenas da conta originalmente utilizada pelo golpista. No entanto, criminosos costumam transferir o valor rapidamente para outras contas ou sacá-lo, dificultando o rastreamento e inviabilizando a devolução.
Com as novas regras, o mecanismo de devolução do Pix passa a rastrear o caminho percorrido pelo dinheiro, mesmo após ele sair da conta inicial usada na fraude. Com isso, aumenta-se a chance de identificar contas intermediárias e recuperar os valores desviados. As instituições financeiras poderão adotar o novo sistema de forma opcional até o dia 2 de fevereiro, quando a medida passará a ser obrigatória em todo o sistema financeiro.
Segundo o Banco Central, o novo modelo permitirá que a identificação das transações seja compartilhada entre as instituições participantes, possibilitando a devolução dos recursos em até 11 dias após a contestação da transação por parte da vítima.
O BC afirma que a medida deve ampliar a identificação de contas utilizadas em crimes financeiros, dificultando a reutilização dessas contas em novos golpes, além de aumentar o percentual de valores devolvidos às vítimas.
Desde o dia 1º de outubro, todos os bancos e instituições financeiras já disponibilizam em seus aplicativos, na área do Pix, uma ferramenta que permite contestar transações de forma simples, sem necessidade de atendimento direto com um funcionário. (g1)
