Mais da metade dos baianos trabalha na informalidade, aponta IBGE

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— Crédito: Arisson Marinho
A Bahia está entre os cinco estados do país em que há mais trabalhadores informais do que formais. Dos 6,5 milhões de trabalhadores, 3,4 milhões atuam sem carteira assinada ou registro no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) – o equivalente a 51,5% da força de trabalho em situação de informalidade no estado.  

Os números são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e se referem ao terceiro trimestre de 2025. No ranking nacional de informalidade, a Bahia fica atrás apenas do Maranhão, Pará, Piauí e Amazonas.  

O IBGE não dispõe de informações sobre as áreas com mais trabalhadores informais, mas, com base em análises anteriores do instituto, Mariana Viveiros, supervisora de Disseminação de Informações do IBGE, cita algumas profissões com alta informalidade: construção civil – que na Pnad contempla desde a pessoa que está na grande construtora até aquela que trabalha como pedreiro ou como encanador –, comércio e áreas de serviços, principalmente os mais prestados às famílias, como hospedagem e alimentação, e a agropecuária.  

Essa alta incidência, segundo a supervisora, está relacionada à precarização do mercado de trabalho, cuja relação é diretamente proporcional ao desemprego. (Correio 24h)

 

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