A força-tarefa criada na Bahia em junho do ano passado para diminuir a grande quantidade de processos parados não conseguirá cumprir a Meta 2 da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp), do Ministério da Justiça, até o final do prazo, que se encerra no dia 30 de abril. Formado por quatro promotores do Ministério Público do Estado (MP-BA) e quatro delegados do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o grupo foi idealizado para dar encaminhamento a casos judiciais prontos para ir a júri ou ainda sem autores identificados. Em toda a Bahia, a força-tarefa conseguir dar sequência a 2.258 inquéritos de um total de 11.536 por homicídios dolosos, instaurados entre os anos de 1991 e 2007. Percentualmente, o número atingido corresponde a 19,5% do total. Ainda restam, portanto, 9.278 inquéritos parados. “Metade dos estados deve cumprir a meta no país. A Bahia não deve conseguir finalizar tudo, devido ao grande volume”, afirma a juíza federal Taís Ferraz, que é integrante do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), órgão responsável por monitorar as 27 unidades federativas quanto à Meta 2. Apesar de ser o segundo estado que mais encaminhou inquéritos em números absolutos, a Bahia é a sétima unidade da Federação quando se analisam os dados em termos proporcionais. Neste caso, o estado tem 19,6% da meta realizada.
Informações do A Tarde.
