Presidente do Senado decide dar continuidade ao impeachment de Dilma

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Renan classificou de "brincadeira com a democracia" a decisão de Maranhão 

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou em plenário sua decisão de ignorar o ato do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), de anular nesta segunda (9) o processo de impeachment de Dilma Rousseff. Renan classificou de "brincadeira com a democracia" a decisão de Maranhão. "Aceitar essa brincadeira com a democracia seria ficar comprometido com o atraso do processo. Não cabe ao presidente do Senado dizer que um processo é justo ou injusto", afirmou o senador. Com a decisão do peemedebista, o Senado mantém a previsão de votação da abertura do processo de impeachment para quarta-feira (11). "Já houve leitura de autorização no plenário, instalação da comissão especial, que fez nove reuniões, totalizando quase 70 horas de trabalho", ressaltou o presidente do Senado. "Como todos sabemos a palavra do parlamentar proferida do parlamentar é livre. Não caberia a mim interferir no discurso dos parlamentares", destacou o senador, em relação a um dos argumentos usados por Maranhão para anular a votação ocorrida na Câmara dia 17 de abril. Renan ainda rebateu outros pontos da decisão de Maranhão, como suposta irregularidade no tipo de comunicação feita pela Câmara ao Senado sobre a votação por parte dos deputados. A comissão especial que analisa o caso aprovou na sexta (6) parecer pela admissibilidade do processo. *Com informações da Folha

 

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