O corte de
R$ 50 bilhões nas despesas anunciado pelo governo em fevereiro já tiveram
reflexo no resultado do Tesouro Nacional. Segundo divulgação feita nesta
terça-feira pelo secretário do Tesouro, Arno Augustin, isso pode ser comprovado
pela desaceleração nos gastos do governo. De acordo com o secretário, as
despesas em março caíram 7,2% em relação a março de 2010.
Já no primeiro
trimestre, os gastos cresceram 7,1% em relação aos três primeiros meses de
2010, quando as despesas foram de 19,3%. "Em março, já se vê o efeito do
decreto de empenhos a menor neste ano. Teve uma redução forte de despesa
decorrente da decisão de cortar R$ 50 bilhões do Orçamento", afirmou Arno
Augustin.
O secretário
do Tesouro lembrou que, diferente do no ano passado, quando a economia
precisava de estímulos para crescer, a política fiscal do país agora será no
sentido evitar pressões inflacionárias. "Agora queremos equilibrar o
crescimento econômico no que achamos melhor para o Brasil. Há uma contribuição
do fiscal neste período para termos um crescimento equilibrado para que não
haja pressão inflacionária", declarou.
Augustin destacou ainda que
apenas as despesas do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) serão
mantidas. Em março, os investimentos do PAC subiram 35% e chegaram a R$ 5,46
bilhões. "Nós não fizemos nenhum corte no PAC. O PAC não foi cortado em
nada", afirmou.
Agência de Noticias - Jornal Floripa