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| — Crédito: Reprodução |
O homem, que trabalhava em uma agência em Caju, na zona portuária Rio de Janeiro, utilizava o sistema interno do banco para furtar os dados. As investigações da Polícia Federal (PF) identificaram o uso de um software malicioso instalado em um computador da agência.
Segundo fontes da investigação, o funcionário utilizava o programa para extrair informações confidenciais, que depois eram vendidas a grupos criminosos especializados em golpes como a falsa central de atendimento e outras fraudes financeiras que induziam as vítimas a realizar transferências de altos valores ou ceder dados pessoais. O setor de segurança do próprio Banco do Brasil colaborou com as investigações que levaram à prisão do suspeito. A instituição informou que adotou medidas imediatas para corrigir a vulnerabilidade e reforçar a proteção dos clientes.
A Polícia Federal não descarta a participação de outros funcionários no esquema criminoso. Os próximos passos da investigação envolvem a identificação dos integrantes da quadrilha que recebiam os dados e a quantificação do prejuízo total causado pelas fraudes. O homem foi preso por equipes da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (Deleciber). (Agência Brasil)
